quinta-feira, 31 de maio de 2012

Poinsétia Dobrada - Novidades da semana.

Outra novidade em nossa loja esta semana é a Poinsétia dobrada, a maioria a conhece como Bico-de-papagaio, esta planta que geralmente enfeita as mesas na época de Natal. A variedade dobrada é duplamente especial pela sua beleza e forma mais robusta!

Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima)
Esta planta já passou por um intenso melhoramento genético, que lhe conferiu muitos cultivares. Sua folhagem pode variar, na textura, no porte e no tamanho. As flores, que na verdade são brácteas (folhas modificadas), podem ser de coloração vermelha, rosa, amarela ou branca, e variam quanto à forma e textura de acordo com o cultivar.

De utilização versátil, a poinsétia está sendo muito cultivada em vasos para a decoração de natal, principalmente a de coloração vermelha. Ela ainda presta-se como arbusto isolado no jardim ou em conjunto. Tolerante à poda, ela ainda fica com o aspecto mais denso se submetida periodicamente à este manejo.

Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não tolerante à geadas. Multiplica-se por estaquia.


Na Fênix você encontra essa, e mais centenas de outras espécies, não demore a nos fazer uma visita, você não vai se arrepender!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Repolho Ornamental - Novidades da semana!

Todas as semanas existem novidades em nossa loja, nesta em particular, me chamou muito atenção esta linda planta, com cores vibrantes e textura muito natural e firme.


O repolho-ornamental é uma planta herbácea da espécie Brassica oleraceae, a mesma que couve, repolho, brócolis, couve-de-bruxelas e couve-flor. Ela pertence à variedade acephala, ou seja, não forma cabeça, da mesma forma que a couve-de-folhas, sua ancestral. É perene e apresenta caule curto, com folhas dispostas em roseta densa e porte baixo, de cerca de 20 a 30 cm de altura. As folhas são grandes, arredondadas, cerosas, franjadas, com margens crespas, sendo que as mais externas são de cor ver-azulada e as do centro podem ser brancas, róseas ou roxas. As flores são pequenas e amarelas, dispostas em inflorescências do tipo rácimo, terminais e eretas, e de importância ornamental secundária. O fruto é do tipo síliqua.
O repolho-ornamental é uma folhagem muito decorativa, que pode ser cultivada em vasos e jardineiras, adornando interiores bem iluminados. No jardim, forma belas bordaduras ou conjuntos com outras plantas. Seu uso, no entanto é fenomenal em maciços densos no jardim, onde sua textura diferenciada e cores reinam maravilhosas. Curiosamente, esta couve não é apropriada para preparações culinárias, por apresentar folhas demasiadamente duras. Seu uso frequente em hortas tem função mais ornamental.
Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o frio de climas subtropicais e é resistente a geadas. É mais rústica que as couves comestíveis, não sendo exigente em fertilidade, mas se beneficia com adubações orgânicas, principalmente antes do plantio. Apesar de perene, necessita ser trocada dos canteiros em intervalos bienais ou anuais, pois perde a beleza com o tempo. Multiplica-se por sementes, postas a germinar no outono e inverno.
Repolho Ornamental (Brassica oleraceae acephala)
Temos mudas em potes iguais a estes aqui em nossa loja, tenha essa linda planta em sua casa!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Raras e Nativas: Araçá-piranga.

Araçá-piranga (Eugenia leitoni)
O Goiabão ou Araçá-Piranga é uma árvore brasileira muito decorativa encontrada originalmente na Mata Atlântica. Isso porque ela possui a característica de ter seu tronco e seus galhos coloridos de vermelho ferrugineo no verão. Ela é hoje extremamente rara, devido a grande devastação sofrida pelo seu ambiente natural. Contudo pode ser encontrada no Parque Nacional do Itatiaia.

Trata-se de um exemplar de crescimento lento que pode atingir até
14 metros de altura. Folhas opostas, pecioladas, membranáceas, glabras, de 9 a 17 cm de comprimento. Floresce nos meses de novembro e dezembro. Os frutos amadurecem em fevereiro e março. Os frutos são comestíveis e muito procurados pela avifauna em geral.

Presta-se ao fornecimento de madeira de grandes beleza e qualidade, apropriada para a confecção de móveis de luxo, além de servirem às construções civil e naval, em vários dos seus segmentos. Seu tronco apresenta casca avermelhada, mais intensa quando exposta ao sol, o que proporciona belo espetáculo da Natureza, razão pela qual pode ser considerada como árvore de grande beleza.

Seu crescimento lento desestimula aos "imediatistas" que querem, erroneamente, plantar apenas vegetais de crescimento rápido sem atentar às regras da Natureza, que se utiliza da velocidade do crescimento dos seus vegetais para fazer o balanceamento necessário à sua perenidade. Sua sinonímia "goiabarana" quer dizer que seus frutos são "semelhantes à goiaba".

Os frutos são muito parecidos com a Goiaba.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Flores do Período: Rosinha de Sol.

Rosinha de Sol(Aptenia cordifolia)
A rosinha-de-sol é uma planta rasteira e muito vistosa. Suas folhas são ovais, glabras, brilhantes, de coloração verde-clara e suculentas. Os ramos apresentam a mesma cor das folhas. As flores são delicadas, parecidas com margaridinhas e podem ser de coloração branca, rósea ou vermelha. Ocorre uma forma variegada com folhas de bordas brancas.

É uma planta versátil, podendo ser utilizada com forração, em canteiros, maciços, bordaduras e em vasos, inclusive vasos supensos, em que ela fica pendente. É recomendada para jardins de pedras e tem a capacidade de fechar bem o solo, impedindo o crescimento de ervas daninhas. A floração se extende durante todo ano e as flores são muito atrativas para as abelhas. É também uma planta comestível, que se aproxima do espinafre no sabor.
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil, arenoso e com boa drenagem, regadas quando o tempo estiver muito seco e quente. Tolerante ao frio subtropical, mas pode ser levada para ambientes protegidos em clima temperado. Multiplica-se por sementes, divisão da ramagem enraizada, estaquia e mergulhia.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Guia de Orquídeas: Odontoglossum.



Estas são orquídeas das grandes altitudes dos trópicos do Novo Mundo, florescem em locais onde a temperatura é amena durante o ano inteiro. Os Odontoglossos são conhecidos pelos seus vistosos cachos de flores. A cultura é similar para os híbridos de gêneros aliados, tais como Odontonia, Odontioda, Vuylstekeara e Wilsonara, entre outros.

Apreciam bastante luminosidade e temperaturas baixas. Se as temperaturas dos dias de verão forem altas, podem reduzir-se os níveis de luz para arrefecer a área de cultivo. Apesar de não serem na generalidade boas plantas de interior, principalmente se a casa for quente, podem vingar numa janela virada a este, ou numa janela a sul com sombra; na maioria dos climas. A exposição a oeste é geralmente demasiado quente.
Podem ser tolerados pequenos períodos de temperaturas diurnas mais elevadas, principalmente se a umidade e circulação do ar estiverem a níveis ótimos.
A frequência de rega deve ser alta, e o substrato deve ter uma drenagem perfeita.

O substrato deve apenas começar a secar antes da rega, o que pode significar regas a cada dois a sete dias, consoante a meteorologia, tamanho e material do vaso e tipo de substrato. Folhas que nascem enrugadas são um sintoma de água ou umidade insuficientes. Tal como outras orquídeas de zonas de precipitação elevada, os odontoglossos são particularmente sensíveis à falta de qualidade da água, que levará ao enfraquecimento das raízes e provocará queimaduras nas pontas das folhas.


A umidade deverá situar-se idealmente entre os 40% e os 80%, aliada a uma boa circulação do ar. A refrigeração através da evaporação numa estufa aumenta a umidade e refresca o ar, sendo por isso altamente recomendada para estas orquídeas na maior parte dos climas. O uso de nebulizadores, assim como umedecer o chão com água, ajudarão a manter a temperatura fresca e a umidade alta. No interior, colocar as plantas em tabuleiros com cascalho umedecido, colocando os vasos acima do nível da água.
O fertilizante deve ser aplicado regularmente em doses diluídas enquanto a planta está em crescimento ativo. Pode ser usada uma fórmula 20-20-20, duas vezes por mês. Se o tempo se mantiver enevoado, uma aplicação mensal será suficiente.
O novo envasamento deve ser feito quando os novos rebentos estão a meio da maturação, o que acontece geralmente na primavera ou outono. Estas plantas gostam de estar apertadas nos vasos, devendo por isso escolher-se um vaso que permita apenas espaço para o crescimento de um ano ou dois. O uso de vasos pequenos também obrigará às regas frequentes que estas plantas apreciam, pois o substrato secará mais rapidamente e de forma mais homogênea se houver concentração de raízes.

É necessário utilizar um substrato fino com drenagem excelente; como o substrato se mantém sempre úmido, o reenvasamento anual ou bianual é normal. Espalhar as raízes sobre um cone de substrato e distribuí-lo à volta das raízes, adicionando mais substrato. Calcar com firmeza à volta das raízes. Manter a unidade elevada e o substrato seco até à formação de raízes novas.

Na Fênix Plantas e Jardins você encontra uma grande variedade de Orquídeas, inclusive a Odontoglossum, muito exótica e colorida; Veja como chegar em nossa loja, clique aqui!


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Começo do Outono com Flores.

Espécies com floradas incríveis marcam o fim do verão e início do Outono, a Amaryllis belladona é uma delas.

Lírio beladona (Amaryllis belladonna)
Descrição: A Beladona-do-Cabo é uma planta herbácea bulbosa originária da África do Sul e abrange de 30 a 50 centímetros de altura, com folhas laminares, longas, ornamentais que durante o verão desaparecem parcial ou totalmente antes do florescimento.

Suas inflorescências são eretas com flores semelhantes a um lírio , de cor de rosa, perfumadas, formadas durante o verão. Ocorre a variedade alba, que tem suas flores brancas.

Costuma ser muito cultivada em vasos, em bordaduras ou conjuntos em uma terra fértil. Se desenvolve melhor em regiões altas e de clima mais ameno.

Sua multiplicação é facilmente feita pela divisão de seus bulbos entouceirados.


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Palmeira-areca.


Nome Científico: Dypsis lutescens
Sinonímia: Chrysalidocarpus lutescens, Areca lutescens, Chrysalidocarpus glaucescens, Chrysalidocarpus baronii, Hyophorbe indica
Nome Popular: Palmeira-areca, areca, areca-bambú
Família: Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Madagascar
Ciclo de Vida: Perene

A palmeira-areca é umas das palmeiras mais populares do mundo, tanto no jardim quanto na decoração de interiores. De estipes múltiplos, chega a ser muito entouceirada. Os estipes são elegantes, anelados, com bainhas de coloração verde-esbranquiçada a amarelada. As folhas são grandes, verdes, recurvadas, compostas por 20 a 50 pares de folíolos, com pecíolos e ráquis amarelados. As inflorescências são ramificadas, com numerosas e pequenas flores de cor branco-creme, perfumadas. Os frutos são verde-amarelados e tornam-se arroxeados quando maduros.

Em comparação com outras palmeiras, a areca-bambú apresenta rápido crescimento. Ela pode ser conduzida de duas formas: com porte arbustivo (com muitos caules - atinge até 3 metros) ou arbóreo (com poucos caules - atinge até 9 metros). O porte arbustivo é natural, isto é, não é necessário nenhum tipo de manejo para que a planta fique entouceirada. Já o porte arbóreo, é conseguido através da poda dos estipes excedentes pela base. Esta poda deve ser realizada continuamente, sempre que surgirem novas brotações, para que os estipes selecionados ganhem vigor e se sobressaiam.

Esta palmeira ainda é mais versátil do que se imagina, podendo ser amplamente utilizada no paisagismo tropical, seja isolada, em cercas vivas, grupos ou até mesmo envasada, em pátios e ambientes internos. Apesar de tolerar o sol pleno e crescer muito nestas condições, ela fica com as folhas amareladas, com as pontas queimadas. Suas folhas ficam mais vistosas e bonitas sob meia sombra ou luz difusa. Plantas envasadas que permanecem muitos meses em interiores devem receber um período de descanso em ambientes externos à meia-sombra para retomarem o vigor.

Deve ser cultivada sob pleno sol, meia-sombra ou sob luz difusa em solo fértil, leve, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Tolerante a transplantes e ao frio leve. Aprecia umidade do ar elevada, e por este motivo não deve ser utilizada em ambientes com ar-condicionado. As adubações mensais restringem-se à primavera, verão e outono. Multiplica-se por sementes que germinam em 2 a 6 meses e por divisão das touceiras enraizadas.

Fonte: Jardineiro.net